domingo, 3 de maio de 2015
Loreena McKennitt - Dante's Prayer - Oração de Dante
Quem nunca (como buscador/caminhante) mergulhou nas profundezas do "inferno de Dante"? Essa energia plutoniana da lua em escorpião, junto a lua cheia de Buda, nos faz pensar...
Voyager - Enigma
Saia do piloto automático. Amanhã não é mais uma segunda-feira, amanhã é Segunda, um novo dia, nunca existido antes...
"Vem a mim viajante
Vem, vem viajante
Vem, vem a mim viajante
Te espero, te espero, vem viajante"
"Vem a mim viajante
Vem, vem viajante
Vem, vem a mim viajante
Te espero, te espero, vem viajante"
Solitude (solidão com plenitude)
Quando vi esta foto, me identifiquei na hora.
Uma sensação que tenho da minha vida... Mesmo sempre rodeada de pessoas é assim que me sinto.
Somos todos seres individuais, que uma vez plenos, vivemos uma maravilhosa solitude (solidão com plenitude), a ponto de não temer mais nada, nem mesmo a morte. E esse é um dos objetivos dessa existência; aprender conscientemente a viver e a morrer. A partir dessa conexão com nossa individualidade, conseguimos viver harmoniosamente com o todo.
Coração cheio de gratidão ao universo!
Esse texto do Osho descreve lindamente esse estado de individualidade plena...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngovOrGFbRfNwimbDv4P0IDvyrWwjAU5UaUUZ1ECKNXYPMKAv9H9PWwCNp5WaoyQ6dWhec7LEqokdqci5ajCYrt_yK8X5tLri_wanb345d0v8o7B-5UuSRv1kVMukNWZZTQ4XBTCa_fg/s1600/colar-hippie-pedra-da-lua-rainbow-moon-stone-940x627.jpg)
"Primeiro fique sozinho.
Primeiro comece a se divertir sozinho.
Primeiro amar a si mesmo.
Primeiro ser tão autenticamente feliz, que se ninguém vem, não importa; você está cheio, transbordando.
Se ninguém bate à sua porta, está tudo bem -
Você não está em falta.
Você não está esperando por alguém para vir e bater à porta.
Você está em casa.
Se alguém vier, bom, belo.
Se ninguém vier, também é bom e belo
Em seguida, você pode passar para um relacionamento.
Agora você se move como um mestre, não como um mendigo.
Agora você se move como um imperador, não como um mendigo.
E a pessoa que viveu em sua solidão será sempre atraídos para outra pessoa que também está vivendo sua solidão lindamente, porque o mesmo atrai o mesmo.
Quando dois mestres se encontram - mestres do seu ser, de sua solidão -felicidade não é apenas acrescentada: é multiplicada.
Torna-se uma tremendo fenômeno de celebração.
E eles não exploram um ao outro,, eles compartilham.
Eles não utilizam o outro.
Em vez disso, pelo contrário,
ambos tornam-se UM e
desfrutam da existência que os
rodeia."
_
Uma sensação que tenho da minha vida... Mesmo sempre rodeada de pessoas é assim que me sinto.
Somos todos seres individuais, que uma vez plenos, vivemos uma maravilhosa solitude (solidão com plenitude), a ponto de não temer mais nada, nem mesmo a morte. E esse é um dos objetivos dessa existência; aprender conscientemente a viver e a morrer. A partir dessa conexão com nossa individualidade, conseguimos viver harmoniosamente com o todo.
Coração cheio de gratidão ao universo!
Esse texto do Osho descreve lindamente esse estado de individualidade plena...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngovOrGFbRfNwimbDv4P0IDvyrWwjAU5UaUUZ1ECKNXYPMKAv9H9PWwCNp5WaoyQ6dWhec7LEqokdqci5ajCYrt_yK8X5tLri_wanb345d0v8o7B-5UuSRv1kVMukNWZZTQ4XBTCa_fg/s1600/colar-hippie-pedra-da-lua-rainbow-moon-stone-940x627.jpg)
"Primeiro fique sozinho.
Primeiro comece a se divertir sozinho.
Primeiro amar a si mesmo.
Primeiro ser tão autenticamente feliz, que se ninguém vem, não importa; você está cheio, transbordando.
Se ninguém bate à sua porta, está tudo bem -
Você não está em falta.
Você não está esperando por alguém para vir e bater à porta.
Você está em casa.
Se alguém vier, bom, belo.
Se ninguém vier, também é bom e belo
Em seguida, você pode passar para um relacionamento.
Agora você se move como um mestre, não como um mendigo.
Agora você se move como um imperador, não como um mendigo.
E a pessoa que viveu em sua solidão será sempre atraídos para outra pessoa que também está vivendo sua solidão lindamente, porque o mesmo atrai o mesmo.
Quando dois mestres se encontram - mestres do seu ser, de sua solidão -felicidade não é apenas acrescentada: é multiplicada.
Torna-se uma tremendo fenômeno de celebração.
E eles não exploram um ao outro,, eles compartilham.
Eles não utilizam o outro.
Em vez disso, pelo contrário,
ambos tornam-se UM e
desfrutam da existência que os
rodeia."
_
Osho
“A Noite Estrelada“ obra de Van Gogh
"A Noite estrelada" como nunca vista antes.
Uma demostração clara da capacidade de um artista acessar outras dimensões, trazendo informações dificilmente entendida por nossa mente de terceira dimensão. O cérebro processa, mas quem traduz é a consciência, o observador.
Uma demostração clara da capacidade de um artista acessar outras dimensões, trazendo informações dificilmente entendida por nossa mente de terceira dimensão. O cérebro processa, mas quem traduz é a consciência, o observador.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Ahimsa - Yoga
Ahimsa (não violência) é muito mais do que uma ordem para não matar, não ser violento, tem um significado positivo mais amplo, significa AMAR. Um amor que abrange toda criação.
O cultivo da ação pacífica em relação a si próprio é essencial para que a ação pacífica com relação ao mundo possa de fato se tornar uma realidade.
A violência nasce do medo, da fraqueza, da ignorância ou da inquietação. A violência tende a declinar quando os homens aprendem a basear sua fé na realidade e na investigação, não na ignorância e na suposição.
A ação pacífica pode transformar todas as nossas ações. Paz gera mais paz!
Ação pacifica conosco e com o mundo, somos uno e também o todo.
Swami Kuvalayananda vê ahimsa não apenas do ponto de vista físico, mas da sua presença em pensamentos. A violência nos pensamentos pode ser pior do que a violência em si, [quando praticada sem a intenção e sem ressentimentos].
A não-violência não se aplica apenas aos outros, mas também na relação que temos com nós mesmos. A Não-Violência real é o estado de não se machucar, ou machucar alguém verbalmente, mentalmente e fisicamente.
Muitas vezes quando tratamos nosso tempo como se fôssemos uma máquina, os problemas de saúde causados por estresse, falta de sono, ansiedade, fadiga, etc., se tornam mais propícios a ocorrerem.
Ahimsa pode ser interpretada como não fazer mal a nenhuma criatura viva, o que se estende a ter uma alimentação vegetariana.
Praticando ahimsa colocamos nossa consciência no amor e soltamos as ações por esse caminho.
Camila Reitz é idealizadora do Sadhana – encontro para o crescimento e bem-estar, fundou e dirigiu por 12 anos o Yogashala (www.yogashala.com.br), tradicional centro de Yoga em Florianópolis. Seu objetivo como professora é fazer com que os praticantes se apaixonem pela prática e, através dela, tornem-se livres para viver seu potencial.
Fonte:Yogashala
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Novo Jeito de Amar - Sawabona Shikoba
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".
sábado, 7 de fevereiro de 2015
"Aposte na simplicidade para ser feliz" - Eugenio Mussak
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUe_3dJhpEjTNeweNAMKjxuTopYrTlFyV0JpOFXuvOgqVYWC7Jsl2igcqnGim_Q7UnZWqryg_LsCuleetQaT2DOIi35awBvdtM5poR0lLVDL8E8AZNP9nVpW8E9Lc1lluReb6e26Yc-v8/s1600/simplicidade.jpg)
Aprenda a diferença - essencial - entre ser simples e ser simplório
Foto: Daniel Aratangy / Ilustração Buia
Há diversas maneiras de ser simples. Encontre a ideal para você e seja feliz!
Felizmente existe a ideia da simplicidade, e esta é, digamos, simples desde sua origem. A palavra é formada por duas outras de origem latina: sin, que significa único, um só, e plex, que quer dizer dobra. Ser simples significa ter uma só dobra, ao contrário do complexo, que tem várias. Simples!
Simplificar significa evitar a complexidade e criar uma vida sem mistérios? Há uma diferença fundamental entre ser simples e ser simplório. Os simples resolvem a complexidade, os simplórios a evitam. Eu conheço pessoas sofisticadas, intelectualizadas, que levam uma vida plena, realizam trabalhos difíceis, apreciam leituras profundas e têm hábitos peculiares. E continuam sendo pessoas descomplicadas. Conheço também pessoas simplórias, com pouca profundidade, que realizam trabalhos repetitivos, que têm poucas ambições, que apreciam rotinas e evitam os sustos de uma vida aventurosa. E mesmo assim são pessoas complicadas, para elas tudo é muito difícil, em geral impossível.
Não há um paradoxo em construir uma vida simples em meio à vida moderna, cada vez mais exigente? Hiroshi criou a Ecovila Clareando, uma comunidade autossustentável no interior de São Paulo que atrai gente comprometida com a natureza e com seus valores, como a sustentabilidade, sem a ingenuidade das "sociedades alternativas" de antigamente, mas tendo a simplicidade como filosofia. Ele planta e produz praticamente tudo o que precisa para se alimentar, domina as técnicas de construção ecológica e de produção de energia limpa. Mas não é um isolado, viaja, participa de congressos, dá palestras, toca violão, compõe músicas. E é alegre em tempo integral.
Goldberg é professor da New York University, onde faz pesquisas sobre o cérebro humano, e consegue falar sobre seu funcionamento de maneira compreensível. Escreveu alguns livros, entre eles O Paradoxo da Sabedoria, em que afirma que, apesar do envelhecimento do cérebro, a mente pode manter-se jovem. Seus textos são o melhor exemplo de como se pode simplificar o complexo, pois são sobre neurofisiologia, mas qualquer um entende.
Eu não poderia imaginar vidas mais diferentes e, ao mesmo tempo, mais parecidas. Ambos carregam uma leveza própria das pessoas que decidiram não complicar, sem abrir mão de seus desejos, projetos, pequenos luxos, enfim, da vida normal. Pessoas assim, que fazem a opção da simplicidade, têm alguns traços comuns. Identifico cinco deles:
1. São desapegadas: não acumulam coisas, fazem uso racional de suas posses, doam o que não vão usar mais.
2. São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não "enrolam" nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.
3. Enxergam beleza em tudo: em uma flor no campo e em um quadro de Renoir; em uma modinha de viola e em uma sinfonia de Mahler; em um pastel de feira e na alta gastronomia.
4. Têm bom humor: são capazes de rir de si mesmas e, mesmo diante das dificuldades, fazem comentários engraçados, reduzindo os problemas à dimensão do trivial.
5. São honestas: consideram a verdade acima de tudo, pois ela é sempre simples e, ainda que possa ser dura, é a maneira mais segura de se relacionar com o mundo.
Ser simples, definitivamente, não é abrir mão de nada. É possível apreciar o conforto, a sofisticação intelectual, as artes, o prazer da culinária, a aventura das viagens e continuar sendo simples.
Pois ser simples não é contentar-se apenas com o mínimo para manter-se fisicamente vivo, uma vez que não somos só corpo, também somos imaginação, intelecto, sensibilidade e alma. E esta última é, sim, simples, mas não é pequena, a não ser, é claro, que a pessoa queira.
Não há um paradoxo em construir uma vida simples em meio à vida moderna, cada vez mais exigente? Hiroshi criou a Ecovila Clareando, uma comunidade autossustentável no interior de São Paulo que atrai gente comprometida com a natureza e com seus valores, como a sustentabilidade, sem a ingenuidade das "sociedades alternativas" de antigamente, mas tendo a simplicidade como filosofia. Ele planta e produz praticamente tudo o que precisa para se alimentar, domina as técnicas de construção ecológica e de produção de energia limpa. Mas não é um isolado, viaja, participa de congressos, dá palestras, toca violão, compõe músicas. E é alegre em tempo integral.
Goldberg é professor da New York University, onde faz pesquisas sobre o cérebro humano, e consegue falar sobre seu funcionamento de maneira compreensível. Escreveu alguns livros, entre eles O Paradoxo da Sabedoria, em que afirma que, apesar do envelhecimento do cérebro, a mente pode manter-se jovem. Seus textos são o melhor exemplo de como se pode simplificar o complexo, pois são sobre neurofisiologia, mas qualquer um entende.
Eu não poderia imaginar vidas mais diferentes e, ao mesmo tempo, mais parecidas. Ambos carregam uma leveza própria das pessoas que decidiram não complicar, sem abrir mão de seus desejos, projetos, pequenos luxos, enfim, da vida normal. Pessoas assim, que fazem a opção da simplicidade, têm alguns traços comuns. Identifico cinco deles:
1. São desapegadas: não acumulam coisas, fazem uso racional de suas posses, doam o que não vão usar mais.
2. São assertivas: vão direto ao ponto com naturalidade, mesmo que seja para dizer não, sem medo de decepcionar, não "enrolam" nem sofisticam o vocabulário desnecessariamente.
3. Enxergam beleza em tudo: em uma flor no campo e em um quadro de Renoir; em uma modinha de viola e em uma sinfonia de Mahler; em um pastel de feira e na alta gastronomia.
4. Têm bom humor: são capazes de rir de si mesmas e, mesmo diante das dificuldades, fazem comentários engraçados, reduzindo os problemas à dimensão do trivial.
5. São honestas: consideram a verdade acima de tudo, pois ela é sempre simples e, ainda que possa ser dura, é a maneira mais segura de se relacionar com o mundo.
Ser simples, definitivamente, não é abrir mão de nada. É possível apreciar o conforto, a sofisticação intelectual, as artes, o prazer da culinária, a aventura das viagens e continuar sendo simples.
Pois ser simples não é contentar-se apenas com o mínimo para manter-se fisicamente vivo, uma vez que não somos só corpo, também somos imaginação, intelecto, sensibilidade e alma. E esta última é, sim, simples, mas não é pequena, a não ser, é claro, que a pessoa queira.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
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